quinta-feira, 27 de fevereiro de 2020

Fechamento: taxa de poupança, livros lidos e coronavírus

Olá pessoal.

Estou aqui pensando no investidor que iniciou seus aportes em dezembro de 2019. Se não bastasse a desvalorização de janeiro e fevereiro de 2020, veio o coronavírus e causou algum estrago na rentabilidade de muitas carteiras. E o que será do futuro? Ninguém sabe. Para o investidor de longo prazo a única certeza na vida é a incerteza e imprevisibilidade constantes - e viva o Nassim Taleb. Foque no seu trabalho e naquilo que consegue controlar. E se o coronavírus chegar à porta da minha casa? Adapte-se, sobreviva, foque no seu trabalho e naquilo que consegue controlar.

Investimentos - Neste mês, antes da queda do dia 26/02, já havia aportado em SMAC11 (ETF), ABCP11 (FII) e TGAR11 (FII). 

Leituras - Foi um mês proveitoso para as leituras. Desde que comprei o kindle adquiri o "péssimo" hábito de ler trocentos livros ao mesmo tempo. Neste mês terminei "O Livro Negro do Comunismo". Recomendo a todos que queiram conhecer um pouco dos feitos comunistas em alguns lugares do mundo. É difícil entender muito do que foi feito. Parece roteiro daquele filme "The Purge" em que as pessoas matam por esporte. "Recomendo" a parte que trata do Camboja, com Pol Pot e o Khmer Vermelho - assustador. 

Comecei a ler o livro "Segunda Guerra Mundial" de Martin Gilbert. É igualmente assustador o que os alemães fizeram com judeus e poloneses - menos de 100 anos atrás. Não são leituras leves, mas a vida é dura e quem não conhece a história tende a repeti-la - principalmente a parte ruim dela. Logo no início do livro, Martin Gilbert conta um episódio em que Hitler quase foi vítima de um atentado "terrorista". Ele saiu antes do previsto - 8 minutos - e a bomba explodiu matando alguns de seus apoiadores. Depois desse episódio, Hitler teve mais convicção de que fora chamado pela "Providência" para seu empreendimento ariano e uma missa foi celebrada em Munique pelo "livramento" do Fuhrer - hoje parece absurdo, mas fico me perguntando quantos "bons moços" não estavam naquela catedral celebrando a vida do Fuhrer. Se eu fosse alemão, estaria do lado de Dietrich Bonhoeffer - um pastor luterano que criticaza o nazismo - ou dos que celebraram a missa pela vida de Hitler? Antes de fazer sua escolha, saiba que Dietrich morreu em um campo de concentração. Li, também, Antígona (Sófocles).

Ao ler esses livros que tratam dos feitos do comunismo e do nazismo, fico até meio sem graça quando essas expressões são utilizadas na atualidade, como quem diz que "todo petista é comunista" ou "todo bolsonarista é nazista". Só se for um "comunismo nutella ou nazismo nutella". E torço para que fiquem todos na "nutelice". Não queiramos viver em regimes comunistas ou nazistas. O uso dessas palavras sem reflexão só faz parecer pouca coisa a quantidade de merda que comunistas e nazistas fizeram no mundo.   

Quitação de dívida - Fiz o abatimento de parte de um financiamento imobiliário. Daí a redução na meta para independência financeira. Até o final do ano quito o restante.



Sem o SMAC11 (o sistema ainda não permite cadastro do novo ETF)

    

1) Taxa de poupança: 51,12%

2) Meta atingida para independência financeira (apenas ativos financeiros - FIIs, ações, renda fixa e previdência complementar): 13,47%

3) Livros lidos no último mês: Finalmente terminei de ler "O Livro Negro do Comunismo" (Stéphane Courtois e outros). Li também Antígona (Sófocles). 

4) Livros que estou lendo: uns trocentos, mas estou gostando muito de "Segunda Guerra Mundial" de Martin Gilbert.

Um abraço e até a próxima.

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