quarta-feira, 24 de junho de 2020

A situação dos aposentados no Brasil - você quer ser 1%?



Olá pessoal,

No blog Viagem Lenta o Bansir publicou um excelente texto com o título: "qual o significado da aposentadoria para mim"? (https://viagemlenta.com/qual-o-significado-de-aposentadoria/).

Gostei muito - e me identifiquei - quando disse que, ainda que não alcance a aposentadoria antecipada, tem como um dos seus propósitos fornecer liberdade financeira aos filhos, isto é, não depender deles na velhice. 

Segue um gráfico com a situação dos aposentados no Brasil:




Como podemos ver, segundo o IBGE, apenas 1% dos aposentados brasileiros são considerados independentes; 46% dependem de parentes; 28% dependem de caridade e 25% são obrigados a trabalhar.

Ser aposentado e independente é uma tremenda exceção no Brasil; nem se fale daqueles que alcançaram essa independência de forma antecipada (FIRE), são exceção da exceção da exceção.

Como pai tenho o mesmo desejo do Bansir. Já seria de grande ajuda para os meus filhos se não dependesse deles na velhice, pelo menos no aspecto financeiro.

Fico muito feliz de poder ajudar alguns dos meus ascendentes. Creio que seja obrigação dos filhos cuidar dos pais/avós, assim como é obrigação dos pais cuidar dos filhos.

Só que nem todo mundo pensa assim. O mundo é  cheio de pais/mães que não ligam para os filhos e de filhos que não se importam com os pais. Você só sabe se pode contar com os outros no momento da necessidade; nessas horas que surgem as grandes decepções.

Diante desse quadro, o melhor a fazer é se preparar para o futuro, enquanto ainda há tempo. E não se esqueça de que, em alguns grandes estados do Brasil (RS, RJ e MG) faz algum tempo que temos atrasos nos salários de servidores.

Prepare-se para o futuro! É a única chance de ocupar a faixa dos 1% que não dependem da caridade alheia.

Um abraço e até a próxima.


domingo, 21 de junho de 2020

Otávio Paranhos: 3 mitos da aposentadoria antecipada

Olá pessoal,

Recentemente, descobri um ótimo canal no youtube, do Otávio Paranhos.

Alia 3 raras qualidades em seus vídeos: conhecimento, objetividade e boa didática.


"3 MITOS SOBRE A APOSENTADORIA PRECOCE"


"4 COISAS QUE GOSTARIA DE SABER QUANDO COMECEI A INVESTIR"


Um abraço e até a próxima.

sexta-feira, 12 de junho de 2020

Dinheiro e vida - Vicki Robin e Joe Dominguez

Olá pessoal,

Há livros que marcam nossas vidas. Recordo-me da primeira vez que li "Pai Rico, Pai Pobre", "O Milionário Mora ao Lado" e "O Homem Mais Rico da Babilônia". A leitura se deu em épocas distintas, mas cada obra desempenhou um papel importante em minha trajetória.

Eles foram responsáveis por pequenas e grandes mudanças em minha vida. Mudanças de hábitos, comportamentos e de ideias. 

O "Pai Rico, Pai Pobre" - hoje um pouco em descrédito - foi o primeiro: ali vi a importância do acúmulo de ativos geradores de fluxo de caixa; a importância de correr riscos e não se limitar às ideias e pensamentos de sua família com relação à profissão, dinheiro e riqueza.

O "Homem Mais Rico da Babilônia" foi revolucionário. O hábito de pagar-se primeiro veio dali. Se eu pudesse ensinar apenas um hábito virtuoso aos meus filhos - com relação às finanças - seria o de pagar-se primeiro. Todo o resto deriva dele.

O "Milionário Mora ao Lado" é revelador e destruidor de mitos. A ideia de que a frugalidade - viver abaixo de suas possibilidades - é o denominador comum na maioria dos milionários "normais" dos Estados Unidos. Pessoas comuns, com empregos normais e famílias normais. Dali veio a convicção de que é possível ser milionário, ainda que não seja um fora de série. 

Ainda estou no meio do livro "Dinheiro e Vida" de Vicki Robin e Joe Dominguez. A impressão é de estar assistindo ao filme Matrix e cada página me convida a tomar a tal pílula vermelha. Um convite a perceber os problemas do sistema em que vivemos - de como estamos anestesiados em nossas vidas e propósitos. Do quanto trocamos nosso maior e principal ativo - tempo/energia vital - por bens, serviços e status que não nos trazem felicidade.

Recomendo, fortemente, a leitura de Dinheiro e Vida. Pode gerar incômodos e vertigens. Apesar de bem avaliado na Amazon, veja um dos comentários sobre o livro:

Altamente esquerdista - Algumas dicas interessantes espalhada pela obra, mas infelizmente totalmente contaminado pela doutrinação socialista e globalista politicamente correta que amaldiçoa nossos dias. Indigesto do começo ao fim.

Agora um outro comentário positivo:

Excelente - Os autores traçam um caminho interessante para a Independência Financeira, nos mostrando principalmente que para se atingir esse patamar há necessidade de muito esforço e mudança de inúmeros comportamentos.

Chamar "Dinheiro e Vida" de politicamente correto é uma brincadeira de péssimo gosto. É aquele tipo de comentário de alguém que "ou não leu ou leu e não entendeu".

Ao término da leitura, pretendo fazer uma breve postagem, com os tópicos mais relevantes.

O livro é tão bom que não quis esperar o término da leitura para recomendá-lo.

Um abraço e até a próxima.