Olá pessoal.
Todos sabem das últimas decisões judiciais e desdobramentos políticos.
Em 2022, se der a lógica - e a decisão judicial for mantida - teremos um Bolsonaro x Lula no segundo turno. Estômago chega até a embrulhar só de pensar na quantidade de "pela saco" que vai torrar minha paciência por conta de política.
Acompanhando algumas análises e opiniões vemos o quanto de imprevisibilidade política existe em nosso país. O que me assusta é, diante de toda essa incerteza, a quantidade de analistas que conseguem cravar o que será do país no futuro.
Assim como poucos viram a ascensão do Bolsonaro; poucos viram o possível retorno do Lula. Da mesma forma, poucos acertarão o que acontecerá em 2022 e diante. Ninguém sabe coisa alguma.
Haverá uma terceira via ? Qual o papel de Sérgio Moro em tudo isso ?
Logo após a decisão, o presidente da Câmara dos Deputados lançou o seguinte tweet:
O candidato do Centrão - representante da elite política de Brasília e apoiado pelo atual presidente - não tem nenhum pudor em dizer que Lula merece "absolvição", via decisão monocrática. Mas Moro, JAMAIS !
Bolsonaristas e lulistas têm ódios em comum: Moro, Rede Globo e STF.
Bolsonaristas e lulistas têm certeza de que serão os antagonistas em 2022.
Eu não tenho certeza de nada. O que o brasileiro precisa entender é que, em termos de política brasileira, branco é preto, preto é branco, quadrado é retângulo e círculo é um trapézio. O passado aqui é tão duvidoso quanto o futuro. Golpe, contragolpe, revolução, separatismo, tudo é possível. Inclusive o nada também.
E os investimentos de um pobre e indeciso investidor amador ? O que fazer ?
Deus me livre de dar conselhos financeiros no meio de uma pandemia. Como se não bastasse, temos um caos institucional em termos de medidas de enfrentamento à covid - cada governante pensa uma coisa -, aliado a uma decisão judicial que nem o Fachin consegue explicar.
Por que a decisão é tão esquisita ? É o tipo de coisa que poderia - e deveria - ter sido analisada há, no mínimo, uns 5 anos, para evitar todo o caos jurídico que assistimos hoje. Sempre achei muito estranho que Curitiba fosse um juízo universal que atraía todos os crimes cometidos no Brasil - do Oiapoque ao Chuí.
Bolsonaristas - com razão - acusam o STF de ter promovido uma chicana jurídica e lulistas - com razão - acusam o STF de ter auxiliado a retirada do Lula na corrida presidencial de 2018. É O CAOS !!!!
E, em meio à guerra de narrativas, o Clube Militar solta uma notinha apontando possível ruptura institucional e dizendo que a decisão do Fachin é "vitória do banditismo".
Resumindo: zona completa !
E agora José ?
A primeira coisa que todo cidadão nesse país precisa entender é que, individualmente, sua opinião é IRRELEVANTE ! Só há alguma força quando há mobilização popular organizada.
Considerando minha irrelevância individual - enquanto cidadão - não há muito que possa ser feito. Isso parece triste, mas, na verdade, é libertador.
Vou te contar um segredo: eu e você - individualmente - não temos relevância para o futuro do Brasil. Verdade dói, mas é a verdade.
Isso parece triste e horrível, mas não é.
Pare de esperar que governante resolva sua vida e o ajude a crescer e prosperar.
Quer mudar alguma coisa ? Mude sua vida. Essa é a única possibilidade para o reles mortal tupiniquim.
Pare de responsabilizar um político qualquer - que nem sabe que você existe - pelo seu futuro; pelo seu sucesso ou fracasso. Esse povo nem sabe que você existe e está cagando e andando para suas dores e problemas.
Cuide de você e de sua família.
Se quiser mudar o Brasil - coletivamente - a saída é a mobilização popular organizada. Individualmente, somos nada.
Cada um escolhe seu caminho.
Eu prefiro focar no meu desenvolvimento pessoal e de minha família. Já sonhei demais com futuro melhor do Brasil.
Enquanto isso, temos 2.000 mortes diárias por covid.
Que Deus nos proteja de nós mesmos.
Apesar de tudo, o Brasil não vai acabar - assim espero.
Um abraço e até a próxima.
2022 vai ser complicado.Bolsonaro jogou na lata do lixo a oportunidade de mudar o pais. No final é so um deputado medíocre do baixo clero, idolatrado por fanáticos, assim como o Lula, mas este ultimo pelo teve algum mérito econômico e social.
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