quinta-feira, 13 de fevereiro de 2020

Ranking - empresas que nunca tiveram prejuízo - ETF x stock picking

Olá pessoal.

Como já disse antes, gosto muito dos sites fundamentus (fundamentus.com.br) e oceans 14(oceans14.com.br) para pesquisa de indicadores das ações.

No Oceans14 há um ranking interessante com as empresas com mais de 8 anos - exceto bancos - e que nunca tiveram prejuízo. A Itaúsa figura como primeira no ranking porque possui participação em outras empresas - além do ITAÚ. O ranking é classificado de acordo com o lucro da empresa nos últimos 12 meses.

Não é um critério que deva ser utilizado de forma isolada. Mas é um bom começo para quem não tem conhecimento de mercado financeiro e deseja se aprofundar em algumas empresas. Desse ranking, possuo ITSA3, RADL3, MDIA3, CIEL3 e GRND3. Gosto também de ENBR3, WEGE3, LREN3, ENGIE, FLRY3, ODPV3, SLCE3, CVCB3, EZTC3 e ARZZ3.

Estar ou não no ranking não diz se a empresa é boa ou ruim. Mas, para fazer stock picking (escolher as próprias ações), gosto de iniciar a análise pelo histórico de lucros.

Apesar de gostar desse tipo de análise, pretendo balancear minha carteira de renda variável comprando alguns ETFs (PIBB11, SMAC11 e SPXI11, por ora), em virtude da grande exposição nos FIIs.




Não quero ficar preso no falso dilema ETF x stock picking. Por que não os dois, com pesos diferentes de acordo com seu grau de tolerância? Se observar o gráfico do PIBB11 perceberá que o ETF "andou de lado" entre 2010 e 2016. Você aguentaria sabendo que a taxa selic chegou ao patamar de 14% entre 2015 e 2016?

Aspectos positivos dos ETFs: 1) diversificação automática; 2) menor encheção de saco e preocupação; 3) não bate, mas também não perde do "mercado"; 4) taxa de administração menor do que os fundos de ações; 5) no caso do PIBB11 é assustadoramente baixa - 0,059% ao ano; 6) a maioria esmagadora dos gestores de fundos e "stock pickers" perde para fundos de índices.

Aspectos negativos: 1) no caso do PIBB11, excesso de exposição em alguns setores e empresas (petrobrás, vale, bancos e ambev dominam o ETF); 2) não é isento de IR no caso de venda até R$ 20.000,00 por mês; 3) sensação de que não tem muito controle sobre os investimentos; 4) todos ETFs brasileiros são cumulativos e não distribuem dividendos.

Minha ideia é ter parte da carteira de ações formada por ETFs e outra por stock picking, reavaliando a estratégia de tempo em tempo.

Na dúvida, diversifique.

Um abraço e até a próxima,





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